FATORES RELACIONADOS À TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Antônio Ricardo Rabahi
FUNORTE
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0085726308952841
ORCID: https://orcid.org/0009-0004-5846-2977
E-mail: antonio_rabahi@hotmail.com
Mateus Alves de Matos
FUNORTE
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6116300839311530
ORCID: https://orcid.org/0009-0008-9689-7858
E-mail: mateusalvesdematos95@gmail.com
DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N3
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N3-19
RESUMO:
Introdução: A tuberculose é uma doença infectocontagiosa de transmissão principalmente aérea. Indivíduos sadios ao inalarem gotículas contendo o bacilo tendem a desenvolver a infecção por Mycobacterium tuberculosis e posteriormente a doença. Entretanto, vê-se o surgimento de cepas multirresistentes Mycobacterium tuberculosis e, consequentemente, ao surgimento de uma tuberculose multirresistente, mostrando-se um grande desafio para a eliminação da tuberculose em todo mundo. Objetivo: Abordar sobre os fatores relacionados à tuberculose multirresistente, tendo em vista seus aspectos epidemiológicos a fim de propor medidas para o melhor controle dessa enfermidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa cujos dados foram coletados através das seguintes bases de dados: Scielo e Lilacs e na biblioteca PUBMED. Resultados: Foram analisados 33 trabalhos, selecionados 9 estudos, sendo 1 escrito em inglês, e 08 em português. Conclusão: fatores como baixos níveis socioeconômicos, a falta de conhecimento da população e demora para o diagnóstico de tuberculose colaboram para o aumento da tuberculose multirresistente e devem ser combatidos com maior vigilância no tratamento individualizado e melhora dos métodos diagnósticos.
PALAVRAS-CHAVE:
Tuberculose. Epidemiologia. Antituberculosos. Resistência.
BIOGRAFIA DO AUTOR:
Antônio Ricardo Rabahi
Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colegio Visao(2012). Tem experiência na área de Medicina.
Mateus Alves de Matos
Possui ensino-medio-segundo-graupelo CENTRO EDUCACIONAL E LABORATÓRIO DE CULTURA(2011). Tem experiência na área de Medicina.
REFERÊNCIAS
1. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global tuberculosis report 2015. Geneva: World Health Organization 20th ed; 2015.
2. ROSSETTI, M.L.R et al. Tuberculose resistente: revisão molecular. Rev. Saúde Pública, Ago 2002, vol.36, no.4, p.525-532.
3. RABAHI, M.F. et all. Tratamento da tuberculose. J. bras. pneumol. 2017 p 472-486.
4. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global tuberculosis report 2018. Geneva: World Health Organization; 2018.
5. JESUS, R. Resistência aos tuberculostáticos em uma prisão no sul do Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2016.
6. SOUZA, M.B, FIGUEIREDO, FREIRE G.G. Perfil de sensibilidade e fatores de risco associados à resistência do Mycobacterium tuberculosis, em centro de referência de doenças infecto-contagiosas de Minas Gerais. J. bras. pneumol. 2006; p 430-437.
7. VIEIRA A.A., LEITE DT, ADREONI S. Recorrência da tuberculose em um município prioritário no estado de São Paulo, Brasil. Jornal Brasil pneumologia, v.43, n. 2, p. 106-112, 2017.
8. ALVAREZ, T. A. et al. Prevalência de Mycobacterium tuberculosis resistente em pacientes sob tratamento parcialmente Intermitente ou Sob tratamento Diário. J. Bras. Pneumol. 2009; 35(6): 555-560.
9. PIRES, G. M. et al. Resistência de Mycobacterium tuberculosis aos tuberculostáticos em Moçambique. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 40, n. 2, p. 142-147, Apr. 2014.
10. ALMEIDA, M. G.; BARBOSA, D. R. M.; ALMEIDA, D. F. S. Epidemiologia e distribuição espacial de casos notificados de tuberculose multirresistente (TBMR) no Brasil, 2008-2012.Rev Epidemiol Control Infect, Santa Cruz do Sul, v. 3, p. 117-122.
11. MICHELETTI, V. C. D.; MOREIRA, J. S.; RIBEIRO, M. O.; KRITSKI, A. L.; BRAGA, J. U. Tuberculose resistente em pacientes incluídos no II Inquérito Nacional de Resistência aos Fármacos Antituberculose realizado em Porto Alegre, Brasil. J Bras Pneumol, Brasília, v. 40, n. 2, p. 155-163, 2014.
12. GRUTZMACHER, L. K. et al. Drug resistance of Mycobacterium tuberculosis strains in southern Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 45, n. 1, p. 95-99, Feb.
13. FERREIRA, K. R. et al. Portadores de tuberculose multirresistente em um centro de referência: perfil sócio-demográfico e clínico-epidemiológico. Rev esc enferm USP, São Paulo, v. 45, p. 1685-1689, dez. 2011.
14. GOMES, C. ET AL. Perfil de resistência de "M. tuberculosis" isolados de pacientes portadores do HIV/AIDS atendidos em um hospital de referência. J. Pneumologia, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 25-29, fev. 2000.
15. VILARIÇA A, GOMES C, PINA J. Análise comparativa entre tuberculose multirresistente e tuberculose extensivamente resistente. Rev Por Pneumol. 2008;14:829-42.
COMO CITAR:
RABAHI, A. R.; MATOS, M. A. Fatores relacionados à tuberculose multirresistente: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 2, n. 3, p. 288-298, jul./set. 2023.
Publicado: 28/07/2023
LICENÇA:
Licença CC-BY-NC-ND
Todo o conteúdo desta Revista eletrônica está licenciado sob uma Licença de atribuição Creative Commons. Atribuição-NãoComercial-
SemDerivações 4.0 Internacional.
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.
Download